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| Imagem gerada por IA |
O noticiário político alagoano tem mostrado, nas últimas semanas,
o imbróglio em torno das emendas de bancada para Alagoas para o
Orçamento da União de 2026, que pode resultar na perde de R$ 415
milhões. Diante de um estado cuja maioria esmagadora dos municípios
dependem de FPM e emendas para se sustentarem, a perda de recurso,
ainda mais em ano eleitoral, é de tirar o sono.
O impasse opõe,
basicamente, Renan Calheiros (MDB) a Arthur Lira (PP) – sempre
eles. Renan se recusou a assinar a ata necessária para o envio das
emendas, alegando que houve “individualização” das indicações,
o que é proibido pela Lei Complementar 210/2024. Deputados e
senadores do MDB também não assinaram, impedindo que a bancada
atingisse o mínimo exigido.
Sete dos nove
deputados federais alagoanos assinaram a ata, mas nenhum dos dois
senadores do estado o fez, inviabilizando o envio das emendas. O
coordenador da bancada, Paulão (PT), rebate Renan, dizendo que tudo
foi definido de forma colegiada e a destinação das emendas se deu
como sempre ocorreu, mas que o senador emedebista mudou de posição
sem apresentar alternativa.