Aécio
Neves, pré-candidato do PSDB à presidência em 2014, não se cansa
de falar besteira. Em entrevista à revista IstoÉ ,
ele soltou mais de suas pérolas sem pé nem cabeça. E deixou
escapar que sua candidatura tem a força de um embuá. Fraquinha,
fraquinha.
Ele
afirma que o governo Dilma não tem marca. Se redução da conta de
luz; desoneração dos produtos da cesta básica; retirada de vinte e
dois milhões de pessoas da miséria; índices de empregabilidade
como nunca vistos; criação quatro novas de universidades –
somadas as dezenas de Lula – e 47 novos campi,
208 novos Institutos Federais de Educação Profissional e
Tecnológica; lucro do petróleo para a educação; ambiente para PEC
das domésticas; vale cultura, para ampliar o acesso a produtos
culturais dos trabalhadores e manutenção da soberania nacional
frente às potências econômicas e alargamento das relações
comerciais e políticas, especialmente com países em
desenvolvimento.
Se
isso não é marca, o que é, então?
Nos
tempos do PSDB tivemos o desmonte do Estado brasileiro com a venda de
nossas estatais a preço de banana; postura subalterna diante das
potências internacionais; não foi criada uma única universidade,
nem instituto tecnológico sequer. Não se contratou nenhum professor
para as universidades, bom que se lembre; poder de compra dos mais
pobres nos mesmo patamares do Brasil império, ao contrário da
política definida de valorização do salário mínimo que temos a
partir de Lula na presidência do país.
Aécio
em sua – mais uma! - fala afirma que existe viés autoritário no
governo Dilma. Chega a citar a PEC 37. Essa PEC não é de autoria
de nenhum parlamentar do PT. Sua autoria é de Lourival Mendes do
PTdoB do Maranhão e sua relatoria do deputado Arnaldo Faria de Sá
do PTB de São Paulo. Cita também a PEC 33 que é de 2011. E que,
pode-se até discordar dela, mas viés autoritário ela não tem.
Como se pratica autoritarismo propondo consulta popular?
Ele
questiona o excesso de Estado no governo federal. Reclama que há
muitos recursos na União e pouco nos municípios. No tempo do seu
guru, o governo federal não tinha ação alguma, exceto entregar
tudo que é nosso para algum empresário qualquer. E acusa –
sempre essa cantilena – de que há muitos servidores no âmbito da
presidência. É claro que com o montante de ações do governo
federal há a necessidade de ter mais gente atuando nessa esfera. E
ele ainda teve o despautério de afirma isso: “A lógica da
democracia é ter os partidos políticos a serviço do Estado. O PT
inverteu isso”.
Por
fim, ao ser questionado sobre a disputa em 2014. Ele defendeu as
candidaturas de Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB),
reconhecendo que sua candidatura representa a não disputa em 2014.
“Querem ganhar por WO”.
Um comentário:
Por que essa coisa bizarra, Aético Neves, depois de criticar tanto a Presidenta Dilma, faz questão de aparecer ao lado dela, que chega a tirar da frente, deseducadamente, o afilhado dele, o bisonho Anastazia?
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