sábado, 4 de maio de 2013

Aécio bestão





Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência em 2014, não se cansa de falar besteira. Em entrevista à revista IstoÉ , ele soltou mais de suas pérolas sem pé nem cabeça. E deixou escapar que sua candidatura tem a força de um embuá. Fraquinha, fraquinha.


Ele afirma que o governo Dilma não tem marca. Se redução da conta de luz; desoneração dos produtos da cesta básica; retirada de vinte e dois milhões de pessoas da miséria; índices de empregabilidade como nunca vistos; criação quatro novas de universidades – somadas as dezenas de Lula – e 47 novos campi, 208 novos Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica; lucro do petróleo para a educação; ambiente para PEC das domésticas; vale cultura, para ampliar o acesso a produtos culturais dos trabalhadores e manutenção da soberania nacional frente às potências econômicas e alargamento das relações comerciais e políticas, especialmente com países em desenvolvimento.

Se isso não é marca, o que é, então?


Nos tempos do PSDB tivemos o desmonte do Estado brasileiro com a venda de nossas estatais a preço de banana; postura subalterna diante das potências internacionais; não foi criada uma única universidade, nem instituto tecnológico sequer. Não se contratou nenhum professor para as universidades, bom que se lembre; poder de compra dos mais pobres nos mesmo patamares do Brasil império, ao contrário da política definida de valorização do salário mínimo que temos a partir de Lula na presidência do país.

Aécio em sua – mais uma! - fala afirma que existe viés autoritário no governo Dilma. Chega a citar a PEC 37. Essa PEC não é de autoria de nenhum parlamentar do PT. Sua autoria é de Lourival Mendes do PTdoB do Maranhão e sua relatoria do deputado Arnaldo Faria de Sá do PTB de São Paulo. Cita também a PEC 33 que é de 2011. E que, pode-se até discordar dela, mas viés autoritário ela não tem. Como se pratica autoritarismo propondo consulta popular?

Ele questiona o excesso de Estado no governo federal. Reclama que há muitos recursos na União e pouco nos municípios. No tempo do seu guru, o governo federal não tinha ação alguma, exceto entregar tudo que é nosso para algum empresário qualquer. E acusa – sempre essa cantilena – de que há muitos servidores no âmbito da presidência. É claro que com o montante de ações do governo federal há a necessidade de ter mais gente atuando nessa esfera. E ele ainda teve o despautério de afirma isso: “A lógica da democracia é ter os partidos políticos a serviço do Estado. O PT inverteu isso”.

Por fim, ao ser questionado sobre a disputa em 2014. Ele defendeu as candidaturas de Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB), reconhecendo que sua candidatura representa a não disputa em 2014. “Querem ganhar por WO”.

Um comentário:

BLOG DO IVANOVITCH 2 disse...

Por que essa coisa bizarra, Aético Neves, depois de criticar tanto a Presidenta Dilma, faz questão de aparecer ao lado dela, que chega a tirar da frente, deseducadamente, o afilhado dele, o bisonho Anastazia?